OS MEUS ARTIGOS

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Viúvas de Braga, sem filtros

Uma empada do século XVIII

As Pútegas

Lampreia...ou veneno doce

Papas de milho no Carnaval (Quintela, Mangualde) 

Papas de sarrabulho... com cominhos e limão  

Pão Bento... ou pão da vida!

O cidrão na mesa de Natal

Bolinhos de Jerimú

Surpreendam-se no Cor de Tangerina

A rosca do Minho

Vai um copo de... vinho verde?

Arroz-doce... com pastilhas!

À Portuguesa... com Virgílio Nogueiro Gomes

O sol engarrafado de Miguel Torga

Farinheiras ou alheiras?

Salada Portuguesa

Laranjas de Portugal - livro

Jesuítas da Moura: 200 anos de uma doce história

Viúvas de Braga e outros doces do Convento dos Remédios

Numa cozinha do século XVIII com Francisco Borges Henriques 

Restaurante Porinhos... é estar em família

Do Arquivo para a mesa: doçaria

Ir a águas... com o Aquilégio Medicinal

O Abacate na mesa portuguesa

 Jardins do Palácio de Anadia,Mangualde

As bolotas

Pasteis de feijão de Mangualde

Doce de abóbora porqueira

Dias de peixe

Porque comemos bacalhau no Natal?

As castanhas ou o pão dos pobres

Uma maçã por dia...

A menina dança?

Torre de Gandufe

Laranjas de Portugal

Castanha pilada

Ossos de assuã 

Pão-de-ló

Chegou o tempo dos míscaros 

Macarrão estufado

As gentes de Mangualde na transição para o século XVIII

Biscoitos de Páscoa

Broa de milho

Fatias e Beilhos de requeijão

A chegada das morcelas

Caldo de farinha

Dia Mundial da Poesia

O Carnaval em Pinheiro de Baixo e de Cima: Domingo magro

O Carnaval em Pinheiro de Baixo e de Cima

A primavera é tempo de giestas

Instrução Pública em Mangualde no século XIX

O casamento do século

Um caso de pedofilia em Mangualde no século XVIII 

Termas de Alcafache



 




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Doce de abóbora porqueira

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Que Abóbora é esta? Hoje apetece-me fazer doce de abóbora. É que para além de ser utilizada para aveludar a sopa, esta variedade não serve para mais nada, a não ser para fazer doce e para… os porcos! Na Verdade era para os porcos que era cultivada, consociada com o milho e o feijão, nos lameiros mais fundos da região beirã. Quando, no final do Verão, se apanhava o feijão e cortava o milho os campos ficavam salpicados de abóboras bem amarelinhas, umas grandes outras mais pequenas, que depois se guardavam nas eiras e que, ao longo do Inverno, serviam para ir alimentando os porcos, juntando-se às couves e aos nabos que iam sendo apanhados diariamente nas hortas. Mais um pouco de farinha de milho, ou farelo, que sobrava do peneirar da farinha para o pão, tudo bem cozido numa panela de ferro e tínhamos uma boa refeição, a vianda , que ajudava a engordar o sevado, fonte de alimento anual para a maior parte das famílias beirãs. Estas abóboras tinham a particularidade, havendo terra e á...
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     Em tempos de matança de porco urge falar dos ossos de assuã e da sua importância na tradição alimentar portuguesa.      Comecemos pelas elites que, nos tempos antigos, tal como ainda hoje, embora as diferenças estejam mais esbatidas, tinham uma alimentação essencialmente baseada na carne de primeira qualidade, como os lombos, os peitos e as pernas, no arroz, no pão branco e nas massas sempre feitas com farinha alva de trigo. Entre os legumes dava-se preferência às saladas, onde primava a alface, e os frutos eram consumidos com parcimónia pois entendia-se que não faziam muito bem à saúde, embora fossem bons para refrescar no tempo do estio. O peixe era também bastante consumido mas por ser obrigatório nos tempos a que a igreja obrigava. Fora disso era altamente rejeitado por ser frio e húmido, provocando a doença com muita facilidade. O povo contentava-se com os restos, ou seja, os ossos, as vísceras, o sangue e as partes menos nobres do animal c...
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