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Lampreia ou… veneno doce!

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  Por estes dias, e durante mais algum tempo, fala-se de lampreia. Nas redes sociais, nas conversas de café, nas ementas dos restaurantes, nas bancas do mercado. A lampreia está por todo lado. E, coincidência ou não, também se faz presente nos documentos que por agora trago em mãos: “possuía três canais de lampreia” ou “tem hua pesqueira que he boa de lampreias”, são registos dos séculos XVI e XVII que testemunham a abundância da lampreia no rio Cávado. Mas também no rio Lima e, mais acima, no Minho, a lampreia se anuncia desde tempos remotos. E descendo até ao Douro observo, ao longo do século XVIII, as lutas judiciais dos monges de Alpendurada por causa das pesqueiras dos sáveis e das lampreias. Continuando a descer chegamos ao Vouga e ao Mondego, com as mesmas lutas e o mesmo sabor. Os sáveis, as lampreias e os salmões eram muito apreciados e, por isso, a sua pescaria muito acautelada pelos que a ela tinham direito. O Mosteiro de Tibães era um desses grandes senhorios que cont...