Vai um copo de... vinho verde?
Caneca e malga de vinho verde. São João de Braga, 2024 Estamos a terminar o tempos das vindimas! Tenho ainda na memória o cheiro a mosto e a vinho novo, que manava dos lagares quando percorria as ruas da minha aldeia. lembro-me também do apanhar dos bagos, tarefa que sobrava sempre para as crianças e que vinha acompanhada daquela velha história - uma vez um homem fez uma pipa e vinho só com bagos... - e nós, os mais pequenos, lá tinhamos que curvar as costas. A azáfama dos tempos passados, hoje, é mais suave. No Minho as vinhas são mais baixas e já escasseiam as latadas, uveiras e árvores de vinho que povoaram todo o Entre Douro e Minho até aos inícios do século XXI; os tractores substituíram os carros de bois e os cestos são agora de plástico e muito mais leves. Também já são poucos os que fazem o vinho no seu próprio lagar, preferindo a entrega das uvas na cooperativa. E será que ainda se apanham os bagos que caem ao chão? Mas, tal como no passado, o vinho continua a estar na m