Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta Restaurante

Surpreendam-se no Cor de Tangerina

Imagem
  Conheço este espaço quase desde a sua abertura, há cerca de 19 anos, quando ía de Braga a Guimarães propositadamente para comprar pão biológico de fermentação longa, que o Álvaro Dinis, filho de padeiro, fazia como ninguém.   De caminho trazia mais alguns produtos de uma loja de comércio justo que existia por baixo do restaurante. Na altura estava a iniciar-me na cozinha macrobiótica e ter um pão de qualidade em casa era algo que me parecia muito importante. E como era o único restaurante vegetariano de Guimarães, sempre que ía àquela cidade e precisava de almoçar ou jantar era ali que me deleitava. Os sabores eram sempre novos e surpreendentes. Entretanto conheci a Liliana e o Álvaro Dinis e percebi que pessoas especiais fazem os lugares especiais… O restaurante tem nome estranho, mas que agora me faz todo o sentido porque sei que não há quintal minhoto sem um citrino (laranjeira, tangerineira ou limoeiro). Estando instalado numa casa que tem 300 anos, e que se este...

Porinhos... é estar em família

Imagem
    Porinhos ... é estar em família Ir a um restaurante pode ser uma boa ou má experiência. Ir apenas comer porque não apetece cozinhar ou ir a este ou aquele sítio comer uma comida que apetece, onde sabemos que se cozinha bem e onde temos a certeza que os produtos confeccionados têm qualidade. Há quem faça quilómetros, muitos quilómetros, para comer isto ou aquilo, neste ou naquele sítio. Há quem vá sempre ao mesmo restaurante. Há quem vá a um sítio qualquer, só para sair de casa. Porinhos fica no coração do Minho. No sítio da boa vitela. Porinhos é nome de lugar, uma aldeia do concelho de Fafe. Junto à estrada num local de paragem para quem passa, num caminho tantas vezes percorrido entre Fafe e Guimarães. Entramos, sentamo-nos e olhamos à volta. Respiramos conforto, comida farta, saborosa, intensa. Bem portuguesa, bem ao gosto do Minho. Rojões, pica no chão, bacalhau, vitela à moda de Fafe e o que mais vos apetecer… ou, como dizia o pároco no século XIX, “sardinha...